top of page
Buscar

Reinventar

  • Foto do escritor: Guilherme Luiz
    Guilherme Luiz
  • 25 de fev.
  • 2 min de leitura


Reprodução/Instagram


“Reinventar

Resplandecer

O que não apagou

Em mim nada mudou

Eu sei que o sonho

Ainda pode acontecer”

- Belo

 

Com essa PEDRADA do nosso craque do jogo da cena musical brasileira, eu quero que vocês me leiam bem lenta e atentamente: o Joinville tem a chance de recomeçar nesse domingo.

 

É evidente que da noite pro dia nada muda. E nem de uma semana para outra. Por isso, até ao torcedor mais crítico seria inusitado ver um treinador, um executivo de futebol ou ainda um CEO sendo mandado embora antes de uma das 45.545 ‘finais’ que o Joinville cria em torno de si mesmo. Fazer ‘a barca’, como chamamos quando há dispensa em massa de jogadores, antes de uma partida que tá ‘logo ali’ também é altamente improvável.

 

Então o que nos resta? Aquela fé inabalável de que o Joinville, um dia, do mais absoluto nada, vá voltar a ser aquele time que já nos deu alegrias o suficiente para que a gente ficasse até hoje aguentando tanta dureza nesses sucessivos anos de vacas magras, humilhação e depressão profunda.

 

A diretoria tem a chance de fazer seu papel: criar um clima extraordinário para esse jogo, seja criando condições melhores de a torcida ir ao sul do estado ver o jogo, seja providenciando peças de marketing ou ao menos fazendo até o que sabem fazer de melhor: falar ao torcedor e voltar a iludir essa grande massa carente de meia dúzia de palavras bonitas.

 

O departamento de futebol não tem mais o que fazer. Não trará ninguém, não afastará ninguém, não mexerá no treinador, não colocará o membro na mesa, não engrossar a voz, então que pelo menos não atrapalhe. É um pedido sincero. Muito ajuda quem não atrapalha, é o que dizem.

 

Ao treineiro Hemerson Maria, que os deuses do futebol lhe abram a mente e permitam que possa se fazer adepto de outros esquemas táticos que se recusou a testar durante a temporada, incluindo sua adaptação durante a partida. Que pare de trocar centroavante por zagueiro, que pare de insistir em quem não deu certo, que pare de fazer de conta que atletas que estão bem não merecem jogar. Simplificando: que além de falar do caráter alheio dos atletas, que possa fazer esse time - que reconhecemos todos as limitações - jogar o que pode (e, se possível, um pouco do que não pode também).

 

Aos atletas: vocês têm a incrível oportunidade de mostrar que estamos todos errados. Que os dirigentes que os trouxeram tinham razão. Que vocês são bons, que têm o potencial que alguém acreditou que vocês tinham, que vocês podem chegar a divisões superiores. Isso só poderá acontecer com uma vitória surpreendente. Com jogadas coletivas, mas lances individuais também. Volta pra marcar, sobe pra atacar, se estica pra defender aquela bola indefensável, dá o teu sangue. Jogadores: joguem bola como nunca antes!

 

É a possibilidade real e concreta de virarmos uma chave que está emperrada há uma década. As chances são poucas? Sim. Mas existem. Por que não sonhar um pouco mais?

 

Como disse um atleta recentemente, em uma situação inusitada: “agora é orar”.


Guilherme Luiz

 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
O JEC É PARA QUEM ACREDITA!

Na trave do gol mais bonito da carreira do Nardela, que nos garantiu o 10° título estadual em 12 temporadas disputadas, na trave dos...

 
 
 

Comentários


bottom of page